13/04/2008

Fidalguias

Anteontem o grande Portugal, ontem o gigante adormecido, hoje o país do futuro, amanhã será hoje e ontem: nossa cultura é a do eterno vir a ser. O que temos (o Estado burocrático, território, o povo) são presentes ou maldições de estrangeiros – somos a essência messiânica, esperamos a redenção em vez de caçá-la. Isso se perpetua no hábito do reclamar estéril, típico de nosso povo, ou da adaptação extrema: o melhor e o pior do Brasil.

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