13/04/2008

Matar

Não matarás. Deveriam dizer: não matarás seu semelhante. Não é só nosso parente simiesco que assassina os seus, essa ordem parece ser uma antilei, basta olhar ao redor. Mas mesmo os que se acreditam acima desta realidade são complacentes com a morte, afinal, o que fazemos para terminá-la? O sossego é o seu colchão, e nosso sono não é só comprado pela promessa de uma vida tranqüila e confortável, mas pela retirada da empatia com os que morrem porque, na verdade, quando vemos a morte de um igual, estamos olhando no espelho. Esse é um instinto primordial e a solidariedade seu embuste.

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