Nos dias da rotina,
de pilhas de papéis e tarefas repetitivas,
o que até uma máquina faria,
mas não há máquinas para elas,
nesses dias de todos,
dias de trabalho,
da recompensa pelo bom comportamento,
que te dá o pão-de-todo-dia,
no cálculo da vivência
que te come a felicidade nos detalhes,
no cômputo das decisões que não se pode tomar
e dos sonhos enferrujados,
no desejo recalcado
que espreita tímido,
nas frestas por onde vive
o Serurbano.
30/11/2007
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