01/03/2008

Etiqueta e Superstição

Etiqueta é o requinte da superstição. A crendice é o desejo de controlar o inalcançável, vontade de manipulação da causa e efeito – quando a criança descobre a relação do tempo e, adulta, incorpora a brincadeira ao hábito sob o véu religioso. Etiqueta é a tentativa de controle das relações sociais, linguagem subentendida da diferenciação e igualdade: estratificação. Quando a criança apreende sua classe, logo adota sua língua. Superstição quer controlar o tempo, etiqueta, o lugar. Boas maneiras (o mínimo convívio), todos sabem o que são tanto com homens como com deuses. O homem superior flui pelas duas, sem acreditar nelas, ao bel prazer das suas vontades - ele sabe que elas são tão verdadeiras quanto suas fés, só desvelam o desejo pelo poder.

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