Dizem que tudo carrega a semente de sua destruição. A concentração de poder no renascimento, desfragmentando a Europa, foi possível por conta do fluxo das riquezas, que necessitava de um comando geral e propiciava a acumulação em poucas mãos. O fluxo das riquezas estimulou a idéia do fluxo das pessoas, dos saberes e dos poderes. O estado concentra pessoas em um território e monopoliza saberes e poder. Agora, o fluxo começa a destruir o estado. Renasce uma nova fragmentação, mas dessa vez banhada pelos fluxos.
Sem igrejas e com estados decadentes, perdemos os valores que guiavam a vida, por isso nos apegamos ao que nos tornou o que somos, ao mais tangível, à base do que conhecemos: o fluxo das riquezas.
Com sorte, no futuro, nos concentraremos noutros fluxos.
Sem igrejas e com estados decadentes, perdemos os valores que guiavam a vida, por isso nos apegamos ao que nos tornou o que somos, ao mais tangível, à base do que conhecemos: o fluxo das riquezas.
Com sorte, no futuro, nos concentraremos noutros fluxos.
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